4.1.07

Ataques Cariocas

No apagar das luzes de 2006, o Rio de Janeiro sofreu um ataque de traficantes. Foram mais de 18 mortos, entre policiais e civis. Os ataques foram em zonas nobres da cidade. Entre os alvos, uma delagacia e um ônibus. Este foi incendiado e os criminosos nem tiveram a gentileza dos paulistas de convidar os passageiros a se retirar dos veículo.

Três versõs sugiram para explicar os ataques: segundo a Governadora Garotinho era um protesto ao regime disciplinar diferenciado; outros disseram que seria uma revolta contra o novo governo. A versão mais palusível, no entanto, foi do diretor das penitenciária: seria uma retaliação às melícias, grupos de policiais e ex-policiais que expulsão das favelas os traficantes e cobram dos moradores pela segurança.

Ambos, os traficantes e as melícias, são criminosos. Eles surgem na ausência do Estado. Como este não se faz presente nas regiões de periferia, outros grupos assumem o poder; os moradores, no início, sentem-se seguros com as melícias. Mas, logo após, eles passam a estorquir a população.

O que mais assusta nesses casos, foi a postura das autoridades. Além delas não se entenderem acerca das motivações dos ataques, muitas delas, notadamente a polícia carioca, teve uma postura arrogante. Um dos comandantes da polícia falou que a força nacional seria desnecessária porque ele fora treinada pela polícia do Rio e não teria nada a contribuir.

A arrogância deixou o rei nú. Espero que as autoridades cariocas não cometam o erro de deixar o povo a mingua.