14.11.06

Poema Sem Título Feito em 03/09/2006

Teus lábios contemplam-me
Meias-luas cheias.
Chamo-te p’ra gruta
D’um sonho perdido.

Contigo em meu eu
Dores já não sinto.
Quanto d’água pode
Ter num caracol

Chegado do mar?
Quanta vida pode
Haver naquela água?
E na vida quanta

Morte encontrarei?
Mas na morte há de
Bailar nosso amor.
Serei caramujo.


03/09/2006